sábado, 19 de novembro de 2011

Fotografando viagens

Fotografia de viagens está longe de ser um assunto só.  Ela envolve todo o tipo de localização imaginável, com o problema de transportar tanto o fotógrafo como todo o seu equipamento, as vezes para fora do país em perfeitas condições, trazer tudo de volta inteiro!

O interessante é que nunca fica fica chato. Hora são fotos de paisagens, depois jornalísticas, hora retratos. No mesmo dia pode se fotografar, animais, arquitetura, interiores, macro, comida, de tudo!!

Na hora da escolha do equipamento existe uma tênue linha entre o suficiente e o exagerado. A primeira limitação são as companhias aéreas que têm limtes de peso e tamanho para as malas de mão e despachadas. Depois existe ainda o problema de carregar todos esses equipamentos no local de destino.

Levando em consideração as cameras e lentes, pouco pode se fazer com relação ao peso. Material de fotografia profissional é pesado. Isso sem levar em conta o material de backup. Geralmente dois corpos de câmera, além de lentes claras, wide, zoom, fora as que vão duplicadas. Assaltados, acidentes, defeitos na câmera ou no mecanismo das lentes podem arruinar por completo uma viagem fotográfica.

 A recomendação de um kit infalível, fica assim:
  Lente fish eye entre 10.5mm e 300mm f4
  Lente zoom entre 14-24mm e 70-200mm
  Lente clara 60mm ou uma 50mm
  Filtro UV (para cada lente)
  Parasol (para cada lente)
  Um refletor (destes lastolight)
  Um anel de flash (nem tão necessário, só mesmo para preenchimento)

Para carregar tudo isso as mochilas da lowerpro são recomendadas, pois atendem a maioria dos requisitos das companhias aéreas. Uma dica é o colete que pode salvar algum peso na hora do checkin.

Como nem todas as situações são aplicáveis todos os dias, sugere-se a utilzação de uma bolsa menor para se carregar o equipamento, deixando o que não for utilizar no hotel, com mais segurança. Como as boas lentes de zoom tem uma distância focal limitada, isso implicará em uma troca maior de lentes. Para se agilizar esse processo, é interessante a utilização de pequenas bolsas de lentes para agilizar o processo de troca.

É importante não esquecer que os países diferem bastante em seus tipos de tomadas, logo é extremamente necessário se levar um adaptador, para a recarga das baterias da câmera.

Existe ainda um conjunto de pequenos equipamentos, que são bem legais.
Mais de um cartão de memória
Um GPS, para a marcação das fotos
Filtro polarizador
Controle remoto (Para que possamos aparecer nas fotos também)
Baterias extras para tudo
Kit de limpeza
Tampas de lentes (essas parecem ter vida própria, e sempre somem)

Bons equipamentos são apenas meios para se atingir um fim, estar num lugar espatacular e não conseguir registrar toda a emoção que ele te transmite, pode ser muito frustante quando se chega em casa depois.





segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Arte e ciencia

Fotografia é composta por dois elementos distintos: Arte e ciência. É através da combinação com sucesso destes dois elementos que a criação de grandiosas fotos é possível.
Porém arte e ciência se diferenciam enormemente em seus objetivos e em sua maneira de se praticar. Na verdade esses elementos estão tão distantes que chegam a apresentar serias dificuldades aos fotógrafos que não sabem o que buscar de cada um deles.
A parte científica da fotografia inclue técnica e equipamento. A parte artística inclue os objetivos estéticos na fotografia feita, nesse caso os conceitos de arte, o olhar e a inspiração do fotógrafo são fundamentais. Essas duas partes devem se combinar para que o resultado seja uma super foto. Se esse resultado pesar mais para um lado que para o outro o resultado será uma foto muito técnica, sem muito apelo artistico, sem graça, ou pode acabar sendo uma foto muito artistica sem muita tecnica. O mais comum entre os fotografos é mesmo o primeiro caso, fotos tecnicamente perfeitas, contudo sem nenhum apelo artistico, ou um olhar diferenciado.
Fica fácil deixar a parte artistica de lado, já que diferente da pintura ou do desenho, existe uma máquina entre o fotógrafo e o objeto de sua fotografia.
O fato que uma câmera está localizada entre os fotógrafos e o objeto, significa que uma grande quantidade mudanças serão feitas pelo equipamento à imagem sendo vista pelo fotografo, mudanças essas que um pintor, por exemplo não precisaria se preocupar. Por exemplo, quase todas as lentes causam algum tipo de distorção, o certamente não é um tipo de problema que um pintor deva se preocupar com um pincel. A grande sensação que se tornou a fotografia é que no caso dos pintores leva-se anos para se dominar o controle do pincel, enquanto a utilização de um camera é bem simples e rapida.
Um outro equipamento que sempre está no caminho entre o fotógrafo e sua arte final é a impressora. Imprimir uma fotografia sempre causa um enorme quantidade de mudanças. Cada impressora tem uma gama de cores diferentes e uma linha de contrantes variando diferentemente. Esse controle da impressora é importante para que a imagem que está no monitor não fique diferente do que realmente aparece no papel. Os monitores também devem estar calibrados da mesma maneira, o monitor da loja que vai imprimir as fotos e o monitor onde as fotos estão sendo tratadas.
O principal dessa comparação é que o pintor não precisa se preocupar com nada entre ele e o seu objetivo final, quando que para qualquer fotografo é necessário primeiro entender esses equipamentos, camera e impressora, para que a parte artistica possa ser explorada. Uma vez com o controle total da camera, os elementos artisticos fluiram com mais facilidade e será possível se retrar e obter os resultados necessários.

sábado, 12 de novembro de 2011

Stock x Encomenda

Atualmente fotógrafos dividem suas fotos em fotos stock, ou fotos por encomenda, alguns até se especializam nos dois, e a maioria gera fotos por encomenda que acabam se transformando em fotos stock. Para escolher o seu caminho primeiro e necessário se entender a diferença entre eles.
Para os casos de fotos por encomenda , elas não são feitas até que alguém as encomende, consequentemente alguém estará pagando por essas fotos em um curto período de tempo após a sessão. O contratante em geral paga pelos custos diretos e indiretos. Nos casos de fotos stock, elas são auto produzidas, implicando necessariamente em ter fundos para um financiamento próprios de todos os custos. Esse investimento pode ser recuperado depois com a venda destas fotos. O preço destas imagens deve ser alto o bastante para se cobrir estes gastos e ainda dar algum lucro para se manter no negocio. Deve ser compreendido que leva algum tempo até que material suficiente seja juntado para se financiar novas idéias.
Para o sucesso nessa área é necessário ter um olhar apurado nas necessidades do mercado futuro. É importante ter as imagens interessantes antes que o mercado necessite delas. Poucos fotógrafos tem sucesso nessa área, os que já conseguiram foi porque tiveram um bom olhar no futuro.
Os fotógrafos que optam por dividir sua carreiras entre stock e fots por encomenda, é porque desejam a renda gerada pelas stock, mas nao desejam o risco que ter essas fotos como carreira oferece. A renda das fotos encomendadas paga o esforço na geração das stock fotos.
O sucesso na geração de fotos stock durante uma sessão de fotos encomendadas, depende do tipo de trabalho que foi requisitado. A maioria das fotos de um trabalho contratado nao serve para ser utilizada em um trabalho stock, mas se este for o caso é extremamente necessário ficar atento aos diretos da imagem utilizada, e esses direitos variam de acordo com o cliente. Muitos clientes, principalmente os corporativos e agências de publicidade não desejam ter suas imagens publicadas sem autorização, além de também nao desejarem se incomodar dando esse tipo de autorização. Alguns até autorizam o uso de imagens genéricas obtidas durante um trabalho para eles. Clientes editoriais geralmente nao exijam exclusividade em seus trabalhos, logo se tornam ótimos candidatos para fotos stock.
Já que são os clientes quem pagam os custos do ensaio encomendado, a necessidade do fotógrafo por capital para seus projetos são menores que a necessidade de um fotógrafo stock. Quando mais capital investido em um negócio significa mais capital em risco. Pensando assim a produção de um fotógrafo stock, coloca mais capital em risco do que os de encomenda.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Os Famosos Megapixels

Hoje em dia comoa maioria das camera é digital, em média, apenas 5% das fotos selecionadas serão impressas de alguma maneira. É nessas horas que os famosos megapixels podem fazer alguma diferença. Em impressões nos tamanhos mais comuns, como o 10X15 ou ainda o 23X18, é visivelmente impossivel se diferenciar uma foto tirada em uma câmera compacta de por exemplo 6 megapixels (Fuji FD31) ou uma câmera com ótimas lentes de 12 megapixels (canon 60D). É claro que essa diferença diz respeito apenas a resolução, os outros fatores como cor, foco, não estão sendo levados em consideração. Contudo as fotos hoje em dia tem uma utilidade bem mais extensa doque somente a impressão, elas são mostradas em monitors de computadores, tvs de todo o tipo, e nesses casos a resolução interessa menos ainda. Bons monitores mostram no máximo 4 megapixels, grandes tv's LCD HDTV, alcançam no máximo 1 ou 2 megapixels, os smatphones e tablets tem ainda menos capacidade. Esses tipos de equipamento mostram geralmente 72dpi, enquanto as boas impressões tem 300 dpi. Porém se um investimento em uma câmera com uma super resolução (+24Mpx) foi feito, juntamente com um conjunto de lentes de qualidade, essa pode ser utilizada para se diminuir a necessidade de uma lente de grande alcance, abusando desta enorme rsolução para se cropar e aproximar o objeto de sua foto.

sábado, 5 de novembro de 2011

Fumaças,Névoas e afins

Certas vezes quando tentamos fotografar os locais com rios e cachoeiras, e fazer um efeito de névoa, nos deparamos com um problema, elas acabam saindo esbranquiçadas. A utilização de baixas velocidades do obturador pode ser a causa do problema, por conta da super exposição de sua foto, mas filtros de densidade neutras, ND filter, podem ajudar bastante, a manter o fotômetro zerado e permitindo a utilização de uma velocidade maior do seu obturador. O horário da fotografia também pode influenciar bastante no resultado, os horários do fim da tarde e pela manha bem cedo resultam em uma luz mais propícia para esse tipo de efeito. Um tripé ou um local em que a câmera esteja bem equilibrada também será necessário. O ISO para essas situações deve ser observado com cautela, ele deve estar o mais baixo possível. Observe nesses casos a câmera deve estar sempre no modo manual.

Porém existe um outro tipo de névoa que também tem efeitos interessantes quando fotografados, são as fumaças e as neblinas. A principal dica para se fazer essa fumaça parecer interessante, é a luz, principalmente a luz localizada atrás da fumaça.

Quando ocorrer a situação em locais tipo matas ou floresta, que proveêm uma neblina bem interessante, procure não utilizar os filtros polarizadores, que geralmente são utilizados para se reduzir os reflexos em folhas e poças de agua. Outra coisa que deve ser lembrada nessas situações é o foco, sempre no manual, e no infinito, pois como existem muitas distrações no caminho, como folhas e galhos, isso pode estragar o efeito da foto.

Agora se o problema for um efeito névoa, ou nublado indesejado nas fotos, as melhores soluções são primeiro uma conferencia no foco da imagem, depois a limpeza das lentes, depois uma tentativa na limpeza dos sensores deve resolver. O problema nos sensores as vezes ocorre por condensação, causada pela diferença de temperatura, nesses casos, a câmera deve ser deixada em uma temperatura ambiente por cerca de 6 horas e o problema será resolvido.